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Uma pesquisa realizada pela mestranda do Programa de Pós-Graduação em Promoção da Saúde da Unisc - Mestrado e Doutorado (PPGPS), Letiane de Souza Machado, intitulada Do bem-me-quer às novas Margaridas: a agroecologia que colhe o futuro e aduba o protagonismo feminino em uma região fumageira, analisou a agroecologia como alternativa à crise alimentar que se intensificou durante a pandemia de Covid-19.

Em um dos eixos da pesquisa, foram entrevistadas cinco jovens mulheres agricultoras com atuação na Articulação de Mulheres e Agroecologia (AMA), grupo organizado por alunas, ex-alunas, professoras e pesquisadoras da Escola Família Agrícola de Santa Cruz do SUL (EFASC) e do curso de Agroecologia da Uergs e de outras instituições e movimentos agroecológicos da região.  Os resultados apontaram para a importância de uma educação rural libertadora, que incentiva a permanência no campo, a valorização da agricultura, a inserção da mulher camponesa em movimentos sociais e o respeito à saúde da família e da comunidade.

Outro eixo da pesquisa analisou a agroecologia como uma alternativa para a crise alimentar durante a pandemia. O isolamento social e a suspensão de atividades de comércio e serviços geraram uma crise nas grandes indústrias alimentícias que sofreram com a falta de matéria-prima. As comunidades periféricas foram as mais atingidas, pela falta de acesso, pela alta dos preços dos alimentos frescos, pela crise econômica e pelo desemprego. Diante desse cenário, verificou-se que a agroecologia surgiu como um caminho para superação da crise alimentar pelas seguintes razões: produção e distribuição de alimentos localmente, sem a necessidade de uma logística complexa de transporte; autonomia, uso de insumos naturais gerados na propriedade, sendo independente da indústria; movimento de resistência, que questiona e luta por relações sociais e políticas mais justas e que incentiva a permanência da população rural no campo; e produção de alimentos em quantidade e qualidade suficientes, pautados no respeito e na promoção da saúde da comunidade.

O estudo contou com a orientação da professora Edna Linhares Garcia e com a co-orientação da professora Analídia Rodolpho Petry. A defesa da dissertação ocorreu no dia 24 de fevereiro, tendo na banca avaliadora as professoras Silvia Isabel Rech Franke (Unisc) e Fabiana Thomé da Cruz (Universidade Federal do Rio Grande do Sul).

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Uma pesquisa realizada pela mestranda do Programa de Pós-Graduação em Promoção da Saúde da Unisc - Mestrado e Doutorado (PPGPS), Letiane de Souza Machado, intitulada Do bem-me-quer às novas Margaridas: a agroecologia que colhe o futuro e aduba o protagonismo feminino em uma região fumageira, analisou a agroecologia como alternativa à crise alimentar que se intensificou durante a pandemia de Covid-19.

Em um dos eixos da pesquisa, foram entrevistadas cinco jovens mulheres agricultoras com atuação na Articulação de Mulheres e Agroecologia (AMA), grupo organizado por alunas, ex-alunas, professoras e pesquisadoras da Escola Família Agrícola de Santa Cruz do SUL (EFASC) e do curso de Agroecologia da Uergs e de outras instituições e movimentos agroecológicos da região.  Os resultados apontaram para a importância de uma educação rural libertadora, que incentiva a permanência no campo, a valorização da agricultura, a inserção da mulher camponesa em movimentos sociais e o respeito à saúde da família e da comunidade.

Outro eixo da pesquisa analisou a agroecologia como uma alternativa para a crise alimentar durante a pandemia. O isolamento social e a suspensão de atividades de comércio e serviços geraram uma crise nas grandes indústrias alimentícias que sofreram com a falta de matéria-prima. As comunidades periféricas foram as mais atingidas, pela falta de acesso, pela alta dos preços dos alimentos frescos, pela crise econômica e pelo desemprego. Diante desse cenário, verificou-se que a agroecologia surgiu como um caminho para superação da crise alimentar pelas seguintes razões: produção e distribuição de alimentos localmente, sem a necessidade de uma logística complexa de transporte; autonomia, uso de insumos naturais gerados na propriedade, sendo independente da indústria; movimento de resistência, que questiona e luta por relações sociais e políticas mais justas e que incentiva a permanência da população rural no campo; e produção de alimentos em quantidade e qualidade suficientes, pautados no respeito e na promoção da saúde da comunidade.

O estudo contou com a orientação da professora Edna Linhares Garcia e com a co-orientação da professora Analídia Rodolpho Petry. A defesa da dissertação ocorreu no dia 24 de fevereiro, tendo na banca avaliadora as professoras Silvia Isabel Rech Franke (Unisc) e Fabiana Thomé da Cruz (Universidade Federal do Rio Grande do Sul).

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