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O estudo tem dados de crianças e adolescentes de Santa Cruz do Sul, por meio do projeto “Saúde dos Escolares”, coordenado pelas docentes

As professoras do Programa de Pós-Graduação em Promoção da Saúde da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), Cézane Priscila Reuter e Jane Dagmar Pollo Renner, publicaram um artigo no periódico Nature. O texto faz parte do NCD Risk Factor Collaboration (NCD-RisC), uma rede mundial de pesquisadores da saúde que fornece informações sobre os principais fatores de risco para doenças não transmissíveis. O estudo tem a participação de grupos de pesquisa do Brasil, incluindo dados de crianças e adolescentes de Santa Cruz do Sul, por meio do projeto “Saúde dos Escolares”, coordenado pelas docentes.

A publicação contou com 2.325 estudos de base populacional, com medidas de altura e peso de 71 milhões de participantes, para relatar o índice de massa corporal (IMC) de crianças e adolescentes de 5 a 19 anos em 200 países e territórios urbanos e rurais. A análise compreendeu o período de 1990 a 2020.

Os resultados demonstram que, em 1990, crianças e adolescentes que residiam nas cidades eram mais altos do que os que residiam na zona rural, exceto em alguns países de alta renda. Em 2020, a vantagem da altura urbana tornou-se menor na maioria dos países e, em muitos países ocidentais de alta renda, reverteu-se em uma pequena desvantagem. A exceção foi para os meninos na maioria dos países da África subsaariana e em alguns países da Oceania, sul da Ásia e região da Ásia central, Oriente Médio e norte da África. Nesses países, meninos de áreas rurais não ganharam altura ou possivelmente ficaram mais baixos.

Em síntese, o estudo mostrou que, em grande parte do mundo, as vantagens de crescimento e desenvolvimento de viver nas cidades diminuíram no século XXI, enquanto em grande parte da África subsaariana elas se ampliaram. 

Os dados são considerados importantes, pois o crescimento e o desenvolvimento saudáveis nessas idades ajudam a consolidar os ganhos e mitigar as inadequações desde a primeira infância e vice-versa, com implicações ao longo da vida para a saúde e o bem-estar. Além disso, juntamente com evidências sobre a eficácia de intervenções e políticas específicas, é possível selecionar e priorizar políticas e programas que promovam a saúde e a equidade em saúde, tanto para a crescente população urbana quanto para as crianças das áreas rurais. Dados globais consistentes também ajudam a comparar países e territórios e aprender lições sobre boas práticas. 

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O estudo tem dados de crianças e adolescentes de Santa Cruz do Sul, por meio do projeto “Saúde dos Escolares”, coordenado pelas docentes

As professoras do Programa de Pós-Graduação em Promoção da Saúde da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), Cézane Priscila Reuter e Jane Dagmar Pollo Renner, publicaram um artigo no periódico Nature. O texto faz parte do NCD Risk Factor Collaboration (NCD-RisC), uma rede mundial de pesquisadores da saúde que fornece informações sobre os principais fatores de risco para doenças não transmissíveis. O estudo tem a participação de grupos de pesquisa do Brasil, incluindo dados de crianças e adolescentes de Santa Cruz do Sul, por meio do projeto “Saúde dos Escolares”, coordenado pelas docentes.

A publicação contou com 2.325 estudos de base populacional, com medidas de altura e peso de 71 milhões de participantes, para relatar o índice de massa corporal (IMC) de crianças e adolescentes de 5 a 19 anos em 200 países e territórios urbanos e rurais. A análise compreendeu o período de 1990 a 2020.

Os resultados demonstram que, em 1990, crianças e adolescentes que residiam nas cidades eram mais altos do que os que residiam na zona rural, exceto em alguns países de alta renda. Em 2020, a vantagem da altura urbana tornou-se menor na maioria dos países e, em muitos países ocidentais de alta renda, reverteu-se em uma pequena desvantagem. A exceção foi para os meninos na maioria dos países da África subsaariana e em alguns países da Oceania, sul da Ásia e região da Ásia central, Oriente Médio e norte da África. Nesses países, meninos de áreas rurais não ganharam altura ou possivelmente ficaram mais baixos.

Em síntese, o estudo mostrou que, em grande parte do mundo, as vantagens de crescimento e desenvolvimento de viver nas cidades diminuíram no século XXI, enquanto em grande parte da África subsaariana elas se ampliaram. 

Os dados são considerados importantes, pois o crescimento e o desenvolvimento saudáveis nessas idades ajudam a consolidar os ganhos e mitigar as inadequações desde a primeira infância e vice-versa, com implicações ao longo da vida para a saúde e o bem-estar. Além disso, juntamente com evidências sobre a eficácia de intervenções e políticas específicas, é possível selecionar e priorizar políticas e programas que promovam a saúde e a equidade em saúde, tanto para a crescente população urbana quanto para as crianças das áreas rurais. Dados globais consistentes também ajudam a comparar países e territórios e aprender lições sobre boas práticas. 

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