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Foram 18 filmes selecionados para a Mostra Competitiva e 5 para a Mostra Olhares 
Daqui, com obras da região.

Nesta terça-feira, 9, o 4º Festival Santa Cruz de Cinema divulgou os 18 filmes selecionados para sua Mostra Competitiva e as cinco obras que vão fazer parte da Mostra Olhares Daqui. Na edição o Festival recebeu inscrições de 682 filmes, vindos de 25 estados brasileiros, mais o Distrito Federal.

O evento, realizado pelo Sesc/RS – Unidade Operacional Santa Cruz do Sul, Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e Pé de Coelho Filmes, conta com patrocínio da JTI, da Prefeitura Municipal de Santa Cruz do Sul e Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan).

Retomando as atividades presenciais, com os devidos cuidados, este ano o Festival será realizado de forma híbrida entre 29 de novembro e 3 de dezembro – com atividades que acontecem na cidade e com transmissão ao vivo. Os filmes participantes serão exibidos no Auditório Central da Unisc, além de ficarem disponíveis para serem assistidos no site do Festival (www.festivalsantacruzdecinema.com.br).

Segundo a organização do evento, a programação também inclui oficinas com grandes nomes do setor audiovisual, debates com os realizadores participantes e ações paralelas na cidade que serão divulgadas nos próximos dias através das Redes Sociais do Festival Santa Cruz de Cinema.

Uma das novidades da edição é a inclusão de um novo prêmio, o Júri Popular Online, para os expectadores que acompanharem no formato digital escolherem o seu favorito. A premiação acontece dia 03 de dezembro, entregando o Troféu Tipuana nas categorias: Melhor Filme, Melhor Filme pelo Júri Popular, Melhor Filme pelo Júri Popular Online, Melhor Filme Gaúcho, Melhor Filme da Mostra Olhares Daqui, Ator, Atriz, Direção, Direção de Fotografia, Direção de Arte, Roteiro, Montagem, Trilha Sonora e Desenho de Som.

 

Confira a Seleção Oficial do 4º Festival Santa Cruz de Cinema:

MOSTRA NACIONAL

- Obras gaúchas

Entre, de Bruno Gissoni

Florêncio Guerra e seu cavalo, de Guilherme Suman

Desvirtude, de Gautier Lee

Eu não sou um robô, de Gabriela Lamas

Review, de Tyrell Spancer

Desencanto, de Richard Tavares

- Obras nacionais

Copacabana Madureira, de Leonardo Martinelli (RJ)

Inabitável, de Matheus Farias e Enock Carvalho (PE)

Ser feliz no vão, de Lucas H. Rossi dos Santos (RJ)

Stone Heart, de Humberto Rodrigues (AM)

Seremos ouvidas, de Larissa Nepomuceno (PR)

O amor é um cão do inferno, de Sacha Bali (RJ)

Gosta de poesia?, de Eduardo Mattos (SP)

Fica bem, de Klaus Hastenreiter (BA)

Você tem olhos tristes, de Diogo Leite (SP)

 25 anos sem asfalto, de Fabi Andrade (SP)

A Destruição do Plante Live, de Marcus Curvello (BA)

Dois Riachões: Cacau e liberdade, de Patrícia Moll e Fellipe Abreu (SP)

MOSTRA OLHARES DAQUI – FILMES DA REGIÃO

Cacicus, de Bruno Cabral e Gabriela Dullius

Não há ninguém perto de você, de Victor Castilhos
Enquanto eu respirar, de Thiago Beckencamp
O teto das ruas, de Felipe Müller e Luís Alexandre
Paraiso para duas, de  Gianne Vianna

PRÊMIO TUIO BECKER

O Prêmio Tuio Becker, que possui o nome do crítico e cineasta que marcou época por seu amor ao cinema, tem o objetivo de homenagear outros artistas que marcam o cinema nacional. Nesta edição o agraciado será José Luiz Benicio, ilustrador brasileiro, que nasceu em Rio Pardo, no ano de 1936. 

Benicio iniciou sua carreira aos 16 anos, como aprendiz de desenhista, e hoje é reconhecido como um dos maiores nomes da ilustração brasileira. Radicado no Rio de Janeiro desde a década de 50, foi responsável pela produção de mais de 300 cartazes do cinema nacional, entre as décadas de 60 e 90. Com destaque para as criações para "Os Trapalhões", "Dona Flor e Seus Dois maridos", "Independência ou Morte", "A Super Fêmea" e "Rei Pelé". O artista também desenvolveu dezenas de títulos da pornochanchada brasileira. 

O talento de Benicio também ganhou horizontes na publicidade nacional e internacional, em capas de livros, book, revistas, discos, entre outros. Em 2021, exemplares de sua obra foram anexados ao acervo da Funarte, reconhecendo a valorosa contribuição do artista para as artes gráficas brasileiras.

HOMENAGEADO EM 2021

Conforme já divulgado anteriormente pela organização do evento, em 2021 o homenageado do Festival Santa Cruz de Cinema é o talentoso ator Matheus Nachtergaele, que já foi premiado com o Shell, Mambembe, APCA, Kikito, Candango e tantos outros do gênero. Matheus estudou na Escola de Belas Artes (USP) e, além de atuar, gosta de desenhar e pintar nos seus dias de calmaria.

Filho de mãe poeta e pai músico, Matheus encontrou sua carreira no teatro de Antunes Filho, em 1989. Desde então, a Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo abriu caminho para a espetacular carreira que o ator construiu no teatro, no cinema e na televisão.

Intenso e inquieto, foi criador e diretor do longa-metragem “A Festa da Menina Morta”, trabalho que lhe rendeu um lugar ao lado dos grandes criadores do cinema nacional. Matheus é parte significativa do cinema nacional, tendo atuado em filmes como “O que é isso companheiro?”, “Central do Brasil”, “Cidade de Deus”, “O Auto da Compadecida”, “Zama” e “Cabras da Peste”. São dezenas de produções em que Matheus compartilhou seu talento.

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