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A cartunista vai bater um papo sobre os traços da diversidade na comunicação no próximo dia 29

 

Este semestre a aula inaugural dos cursos de Comunicação e Fotografia da Unisc conta com a presença de uma das maiores cartunistas do Brasil e símbolo de diversidade, Laerte Coutinho. O evento, com a temática Os Traços da Diversidade na Comunicação, ocorrerá de forma online no dia 29 de outubro, às 19 horas. A transmissão será no Facebook oficial do curso: https://www.facebook.com/comunicacaosocialunisc/live/

O bate-papo vai contar com mediação dopublicitário Yheuriet Guerin. Na avaliação do CEO da agência Mosaico, especializada em marketing de influência, o assunto apresenta uma grande relevância dentro da comunicação. "A principal questão de ter personalidades LGBTQI+ na mídia é a da visibilidade e representatividade. A diversidade não é só para quem está fora do padrão, ela é para todos os tipos de pessoa", afirmou o publicitário.

Conforme a professora e subcoordenadora dos cursos de Comunicação e Fotografia da Unisc, Patrícia Regina Schuster, trata-se de uma atividade que promete ampliar os olhares da comunidade para um aspecto que nem sempre é abordado com a dimensão que merece. “É nossa obrigação, como educadores, despertar para a diversidade como uma atitude. Vivemos numa sociedade de muitos preconceitos e a comunicação é a via que faz eles se perpetuarem. Daí trazer a Laerte é o suprassumo de uma possibilidade que visa desconstruir esse processo. Pela seus fazeres profissionais, mas, sobretudo, pela sua personalidade”, frisou.

 

Quem é Laerte?

Laerte Coutinho é uma das quadrinistas mais conhecidos do Brasil. Iniciou seus estudos na Escola de Comunicações e Artes em São Paulo. (ECA – USP). Suas atividades como profissional iniciaram em 1970, na revista Sibila, onde Laerte desenhava um personagem chamado Leão. Laerte foi colaboradora de veículos de mídia conhecidos como o jornal O Estado de São Paulo, a Folha de São Paulo e as revistas Istoé e Veja.
 No ano de 2010, em entrevista pelo jornal Folha de S.Paulo, Laerte revelou sua opção pela prática do crossdressing publicamente, pessoas que usam roupas e objetos associados ao sexo oposto. Em 2017, a Netflix estreou o documentário Laerte-se, que inicia com a pergunta sobre se deve ou não fazer um implante de seios e a partir desta questão, desenrola-se uma série de questionamento sobre o que é, afinal, ser mulher.

 

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