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Exposição comemora os 200 anos da imigração alemã no Estado e 175 em Santa Cruz do Sul 

A Pinacoteca da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) abriu nesta sexta-feira, 5, a exposição “Imagens e Memórias” comemorativa à imigração alemã: 200 anos no Estado e 175 anos em Santa Cruz do Sul. Entre 24 telas da Pinacoteca e 34 fotografias do Centro de Documentação Unisc (Cedoc), o público pode prestigiar, até novembro, uma pequena mostra da vida, dos costumes, do trabalho e da arquitetura deixada pelos imigrantes. 

Com organização e curadoria da Pinacoteca Unisc e do Cedoc, por meio dos professores Ronaldo Wink e José Antônio do Nascimento, a exposição é uma celebração das possibilidades presentes e futuras da preservação deste grande esforço, colaboração singular para a construção da identidade sócio-cultural do Estado e região. Há obras de artistas como Frantz Steimbacher, Regina Simonis, Traudi Meurer, Ilse O'Meagher, Gastão Tesche, entre outros. 

A abertura teve a presença do presidente da Comissão Oficial do Bicentenário da Imigração Alemã, Rafael Gessinger, que fez um paralelo entre a Universidade e o bicentenário quando recorreu a um importante alemão do século XIII, Alberto Magno. “Aristóteles é recebido por Albertus Magnus e a principal chave de leitura da psicologia aristotélica é o seguinte mote: anima est quodammodo omnia, a alma é de alguma maneira tudo. A alma, humana e espiritual, é de alguma maneira todas as coisas. Então, nós podemos, pela abstração, entender geometria, pintura, botânica, letras, idiomas, tudo se transforma em material na nossa mente. Como nós vamos estudar isso? Alguns estudam arquitetura, outros estudam arte, outros estudam biologia. Nós precisamos de um lugar em que o universo inteiro seja contemplado. Universitas, a universidade, a universidade é o lugar do todo. A universidade existe, porque o homem a sua alma espelha tudo. E o bicentenário é exatamente isso, fala sobre o ser humano e não apenas sobre um aspecto do ser humano. Enfim, bicentenário e universidade andam juntos. Eu fico muito feliz nessa exposição esplêndida, magnífica. Merece a nossa visita, merece a divulgação”, fala.

Gessinger ainda exaltou que Santa Cruz do Sul é protagonista do bicentenário e mesmo não sendo de Santa Cruz, é como se estivesse em casa. “Daqui 100 anos, os livros sobre o bicentenário terão registrado que Santa Cruz do Sul tomou a frente e brilhou no bicentenário da imigração. Mais uma vez, muito obrigado e nos colocamos à disposição, para tudo o que vocês precisarem, por parte do Governo do Estado. Parabéns!”

A vice-reitora, Andreia Rosane de Moura Valim, também aproveitou o ensejo e falou sobre o papel da Universidade em valorizar o conhecimento, mas principalmente reconhecer a capacidade humana de produzir a arte e produzir a cultura. “Nós precisamos reviver a história, precisamos reconhecer o nosso passado para entender quem somos e, daqui para frente, para onde vamos.”

Ela agradeceu os envolvidos na organização da exposição e enalteceu o trabalho da comissão do bicentenário. “Vocês representam a intenção aqui da nossa comunidade, do nosso Estado, em preservar a cultura, em olhar para a nossa história, valorizá-la e trazê-la como um aspecto fundamental para pensarmos e manejarmos o futuro”, finaliza.

Coordenador do Núcleo de Arte e Cultura e ex- reitor da Unisc, o professor Luiz Augusto Costa a Campis, enfatizou a importância de zelar pelo passado. Lembrou que neste ano o Centro de Ensino e Pesquisas Arqueológicas (CEPA) completou 50 anos, sendo o maior núcleo de arqueologia do Estado, com em torno de 120 mil peças. “Também temos a parte histórica e antropológica pelo Cedoc, com uma série de acervos que se juntaram. Só para destacar um: temos aqui uma foto, de um projeto que foi feito há 40 anos. O fotógrafo Jorge Nunes está aqui, que foi a pessoa que fotografou o trabalho do nosso descendente alemão, no interior, lá em 1984. E também destacar o trabalho dos nossos colaboradores em reunir este material, porque nós juntamos a nossa tradição, que é de pesquisa, mas também que é dos nossos artistas. A nossa tradição germânica nos trouxe grandes artistas, e podemos ver parte disso aqui na exposição.”

Também participaram da solenidade, o presidente da Comissão do Bicentenário da Imigração Alemã da Região de Santa Cruz do Sul, Paulo Trinks; o secretário de Cultura de Santa Cruz do Sul, José Cláudio Barbosa dos Santos; a coordenadora da Assessoria Internacional da Unisc, Cristiana Müller, funcionários da Universidade, além de apreciadores da cultura e história alemã.

“Imagens e Memórias” fica exposta na Pinacoteca até 29 de novembro. O horário de visitação é o mesmo da Biblioteca Central da Unisc, local da Pinacoteca, das 8 horas às 21h30.

Fotos: Bruna Lovato/Unisc

AberturaExposição FotoBrunaLovato

Gessinger FotoBrunaLovato
Rafael Gessinger

AndreiaValim FotoBrunaLovato
Andreia Valim

Exposição1 FotoBrunaLovato

Exposição FotoBrunaLovato

 

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Exposição comemora os 200 anos da imigração alemã no Estado e 175 em Santa Cruz do Sul 

A Pinacoteca da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) abriu nesta sexta-feira, 5, a exposição “Imagens e Memórias” comemorativa à imigração alemã: 200 anos no Estado e 175 anos em Santa Cruz do Sul. Entre 24 telas da Pinacoteca e 34 fotografias do Centro de Documentação Unisc (Cedoc), o público pode prestigiar, até novembro, uma pequena mostra da vida, dos costumes, do trabalho e da arquitetura deixada pelos imigrantes. 

Com organização e curadoria da Pinacoteca Unisc e do Cedoc, por meio dos professores Ronaldo Wink e José Antônio do Nascimento, a exposição é uma celebração das possibilidades presentes e futuras da preservação deste grande esforço, colaboração singular para a construção da identidade sócio-cultural do Estado e região. Há obras de artistas como Frantz Steimbacher, Regina Simonis, Traudi Meurer, Ilse O'Meagher, Gastão Tesche, entre outros. 

A abertura teve a presença do presidente da Comissão Oficial do Bicentenário da Imigração Alemã, Rafael Gessinger, que fez um paralelo entre a Universidade e o bicentenário quando recorreu a um importante alemão do século XIII, Alberto Magno. “Aristóteles é recebido por Albertus Magnus e a principal chave de leitura da psicologia aristotélica é o seguinte mote: anima est quodammodo omnia, a alma é de alguma maneira tudo. A alma, humana e espiritual, é de alguma maneira todas as coisas. Então, nós podemos, pela abstração, entender geometria, pintura, botânica, letras, idiomas, tudo se transforma em material na nossa mente. Como nós vamos estudar isso? Alguns estudam arquitetura, outros estudam arte, outros estudam biologia. Nós precisamos de um lugar em que o universo inteiro seja contemplado. Universitas, a universidade, a universidade é o lugar do todo. A universidade existe, porque o homem a sua alma espelha tudo. E o bicentenário é exatamente isso, fala sobre o ser humano e não apenas sobre um aspecto do ser humano. Enfim, bicentenário e universidade andam juntos. Eu fico muito feliz nessa exposição esplêndida, magnífica. Merece a nossa visita, merece a divulgação”, fala.

Gessinger ainda exaltou que Santa Cruz do Sul é protagonista do bicentenário e mesmo não sendo de Santa Cruz, é como se estivesse em casa. “Daqui 100 anos, os livros sobre o bicentenário terão registrado que Santa Cruz do Sul tomou a frente e brilhou no bicentenário da imigração. Mais uma vez, muito obrigado e nos colocamos à disposição, para tudo o que vocês precisarem, por parte do Governo do Estado. Parabéns!”

A vice-reitora, Andreia Rosane de Moura Valim, também aproveitou o ensejo e falou sobre o papel da Universidade em valorizar o conhecimento, mas principalmente reconhecer a capacidade humana de produzir a arte e produzir a cultura. “Nós precisamos reviver a história, precisamos reconhecer o nosso passado para entender quem somos e, daqui para frente, para onde vamos.”

Ela agradeceu os envolvidos na organização da exposição e enalteceu o trabalho da comissão do bicentenário. “Vocês representam a intenção aqui da nossa comunidade, do nosso Estado, em preservar a cultura, em olhar para a nossa história, valorizá-la e trazê-la como um aspecto fundamental para pensarmos e manejarmos o futuro”, finaliza.

Coordenador do Núcleo de Arte e Cultura e ex- reitor da Unisc, o professor Luiz Augusto Costa a Campis, enfatizou a importância de zelar pelo passado. Lembrou que neste ano o Centro de Ensino e Pesquisas Arqueológicas (CEPA) completou 50 anos, sendo o maior núcleo de arqueologia do Estado, com em torno de 120 mil peças. “Também temos a parte histórica e antropológica pelo Cedoc, com uma série de acervos que se juntaram. Só para destacar um: temos aqui uma foto, de um projeto que foi feito há 40 anos. O fotógrafo Jorge Nunes está aqui, que foi a pessoa que fotografou o trabalho do nosso descendente alemão, no interior, lá em 1984. E também destacar o trabalho dos nossos colaboradores em reunir este material, porque nós juntamos a nossa tradição, que é de pesquisa, mas também que é dos nossos artistas. A nossa tradição germânica nos trouxe grandes artistas, e podemos ver parte disso aqui na exposição.”

Também participaram da solenidade, o presidente da Comissão do Bicentenário da Imigração Alemã da Região de Santa Cruz do Sul, Paulo Trinks; o secretário de Cultura de Santa Cruz do Sul, José Cláudio Barbosa dos Santos; a coordenadora da Assessoria Internacional da Unisc, Cristiana Müller, funcionários da Universidade, além de apreciadores da cultura e história alemã.

“Imagens e Memórias” fica exposta na Pinacoteca até 29 de novembro. O horário de visitação é o mesmo da Biblioteca Central da Unisc, local da Pinacoteca, das 8 horas às 21h30.

Fotos: Bruna Lovato/Unisc

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Gessinger FotoBrunaLovato
Rafael Gessinger

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Andreia Valim

Exposição1 FotoBrunaLovato

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